domingo, 18 de janeiro de 2009

O MAÇOM MODERNISTA


O maçom do rito Moderno ou Francês, é estritamente RACIONAL em sua interpretação dos símbolos e em seu coportamento maçônico e cotidiano, se assimilou bem as lições intrinsecas, deixando a cada maçom ou cidadão que interprete o seu lado espiritual ou mistico, como queira. 
Buscamos a Verdade mais absoluta possivel, permitida à nossa compreensão, mesmo que transitória, mas sempre pesquisando, sempre questionando os dogmas. 
Não crê e não admite a Verdade Revelada para todos, da mesma forma. O maçom pode até crer numa verdade pré-concebida, mas seu espírito democratico e pesquisador ha de admitir a possibildiade de outros estarem também no caminho da Verdade, mesmo pensando diferentemente e isso não é fácil. 

Por isso, concordando com o autor André O. de Assis Muniz, o rito Francês está na frente na sua constante batalha contra o fanatismo, filho preferido da ignorância, contra o despotismo e superstições. 
É inadmissível que um maçom que compreeenda a filosofia Iluminista do rito, se deixar dominar pelas pequenas paixões ou mesmo pelas crendices populares. Ele deve ter o dominio da Razão, sempre.
Vemos entre os irmãos, muitas vezes, a superstição correr solta, como em um homem de conhecimento medíocre, e é o fato. Mediocridade e ignorancia. O homem racional não admite a sorte ou azar como fator de decisão. Ele age, faz acontecer, ele muda os prognósticos com sua ação. Confiar na sorte ou "deixar rolar pra ver no que vai dar", como se diz por ai, além de comodismo, é falta de senso e de razão.

O maçom, particularmente o Modernista, deve ser um livrepensador, um homem sábio ou próximo disso, que nem sempre é dono da verdade, mas está mais próximo dela pelo seu esforço em pensar, em estudar, em buscá-la constantemente.
Como podemos ser exemplo na sociedade, se somos iguais aos comuns, se somos medíocres? Impossivel!

Temos que estar um passo adiante, mostrando o caminho, não conduzindo a "boiada" apenas, como fazem os tiranos e pilantras, dominando a mente dos mais fracos, mas ensinando, proporcionando o saber.
Desta forma a sociedade nos seguirá e ampliará seu conhecimento através do nosso exemplo, de nossa postura e conduta.

 Não podemos ser alvos de picaretagens, de malandros, tanto na sociedade como na política principalmente. Temos sido lesados constantemente pelas autoridades corruptas que, no entanto, nós mesmos acabamos avalizando para nos roubarem, pois nós os elegemos ou permitimos que eles continuem atuando.

Nós maçons do rito Moderno e dos demais também, é claro, devemos nos unir num trabalho de moralização (não o conservadorismo barato que reina em muitas Lojas, quanto a comportamentos hipócritas que muitos exigem, mas não cumprem).  Incentivar desde as escolas fundamentais, o ensino da Ética e dos principios do cidadão e do patriota. Envolver os jovens em corpos paramaçônicos e trazê-los ainda jovens para a Ordem, nas Lojas Acadêmcias e Universitárias, fazendo-os se tornarem chefes de familia e bons profissionais, ja com o ensino do simbolismo maçônico e não esperarmos eles ficarem velhos, cansados, sem motivação para agir, como acontece hoje normalmente na Ordem Maçônica.  Esses jovens serão os membros do governo e das emrpesas, profissionais liberais, técnicos e sem duvida, bons chefes de familia, atuando diretamente na resolução dos problemas sociais que surgirão no decorrer dos tempos e estarão preparados para isso. 

Temos que nos sentirmos insultados com os velhacos que aplicam pequenos golpes por ai, com os marginais que nos assaltam e tiram vidas de trabalhadores, com os corruptos que vestem o "uniforme" de funcionário público e com os administradores publicos que nós mesmos escolhemos para nos guiar na vida politica e que só nós mesmos podemos evitá-los antes de chegarem à candidatura, ocupando seus espaços nos partidos políticos. 

Essa é nossa obrigação social e patriótica. Devemos isso ao Brasil e à população mai carente de conhecimento. 

Devemos ser céticos, não crédulos no sistema corrompido e não criar expectativas tolas em relação a pessoas sem passado impoluto, ao contrário dos ignorantes que reconduzemn criminosos a postos de comando em todos os níveis de governo. 

Devemos crer no que é real e factível, sem perder a Esperança, claro, mas esperança é o mesmo que confiança e não simples desejo.  Confiança no resultado de nosso trabalho. 

 O que fazer Modernista ?

Temos muito a fazer irmãos modernistas e praticantes dos demais ritos também, que não estão impedidos de serem racionais por isso. Ninguém escolhe a Loja ou rito a ser iniciado, mas podemos sim,e scolher nossa conduta ao nos tornarmos Mestres de nós mesmos.  
O rito Moderno é uma alavanca de progresso para o maçom. Anima e fortalece, esclarece o pensamento com suas bases doutrinárias de Liberdade, Igualdade e Fraternidade. 
Para que isso não passe de um simples lema a enfeitar formulários e pranchas, temos que sair do marasmo e nos unirmos em propósitos.

A meu ver, primeiramente nos organziando dentro do Simbolismo, nas Lojas do GOB, ns pocuas Lojas que somos e buscar uma Organização, traçar objetivos e colocar em ação. Manter um relacionamento estreito e franco com os dirigentes do GOB, apra assim mostrarmos que somos realmente fortes e podemos ser um rito de muitas Lojas, e se não formos, de muitos bons maçons o que é mais intereessante ainda. 
Em breve, colocarei aqui um projeto nesse sentido, que é apra ser avaliado pelos irmãos e complementado, antes de ser criticado, como é o costume, principalmente quando se trata de temer a obscuridade dos holofotes, querendo que eles permaneçam acesos para sempre, ofuscando seus olhos. Libertem-se desse vicio e vamos dividir a represetnatividade entre nós Mestres do simbolismo e injetar em nossas Oficinas o fermento que falta para crescermos. 

Grito de Guerra do Modernista: Abaixo a ignorancia, o fanatismo e a superstição.  Salve a Liberdade de pensamento!

tfa
Marco Piva

bibiliografia de apoio - Novo Manual do Rito Moderno -  G. de Comp. 
de André O. Assis Muniz
Editora Gazeta Maçônica, 2008  (www.gazetamaconica.com)







quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

OS PRIMÓRDIOS DA MAÇONARIA OPERATIVA

OS MESTRES COMACINOS E A GEOMETRIA SAGRADA':

Quando o Império Romano Ocidental sucumbiu aos violentos ataques das sucessivas ondas de bárbaros migrantes (os godos, os visigodos e os ostrogodos) a construção de obras de arquitetura foi quase totalmente interrompida. Não havia mais nenhuma estrutura político-econômica em condições de financiar as grandes obras cívicas ou eclesiásticas e, como conseqüência, as habilidades bastante desenvolvidas que antes existiam se foram reduzindo gradualmente. Embora o conhecimento vitruviano sobrevivesse intacto nos reinos de Constantinopla, ele foi totalmente extirpado do Ocidente.Com a influência bárbara, as formas clássicas puras de Roma transformaram-se gradualmente numa arquitetura radicalmente diferente – a medieval. O Colégio de Arquitetos de Roma, cuidadosamente controlado, fora dispersado e idéias e influências individuais foram assimiladas. Com a perda de uma autoridade central, grupos autônomos de homens com conhecimento da arte de construir se reuniram numa espécie de federação de mestres pedreiros – os antecessores dos maçons medievais, que tiveram controle exclusivo sobre a construção das catedrais posteriores. De acordo com a antiga tradição maçônica, membros refugiados do disperso Colégio Romano de Arquitetos fugiram para Comacina, uma ilha fortificada do lago de Como, na Itália, onde resistiram durante vinte anos às incursões dos lombardos que estavam invadindo o país. Quando finalmente foram subjugados, os reis lombardos tomaram os mestres construtores a seu serviço para os assessorarem nos trabalhos de reconstrução. A partir desse centro, os maçons, chamados comacinos por causa do seu refúgio fortificado, espalharam-se por toda a Europa ocidental e setentrional, construindo igrejas, castelos e obras cívicas para os governantes dos estados nascentes, que se seguiram ao Império Romano.Os comacinos estavam a serviço de Rotharis, um rei lombardo, que a 22 de novembro de 643 d.C. fez publicar um édito que, entre outras coisas, também se referia aos comacinos. O título do Artigo 143 desse édito era Dos Mestres Comacinos e seus Colégios. O Artigo 144 dispunha: “Se uma pessoa qualquer empregar ou contratar um ou mais mestres comacinos para projetarem uma obra (.......) e acontecer de um comacino ser morto, o proprietário da obra não será considerado culpado.” Pode-se inferir daí que os comacinos constituíam um poderoso corpo contra o qual o rei achava que seus súditos deveriam ser protegidos. Joseph Fort Newton, em seu livro maçônico The Máster Builders, fala de uma pedra gravada no ano 712 que mostrava que a guilda dos comacinos estava organizada em três classes: discipuli et masgistri ( aprendizes e mestres – como do Estatuto de Bolonha, de 1248) sob as ordens de um gastaldo, um Grão-Mestre.Como qualquer outro grupo de técnicos dotados de habilidades apreendidas, os comacinos ocupavam uma posição de poder e de influência. Na Europa Setentrional, onde estavam estampados todos os sinais da prática arquitetônica romana, era solicitada a prática comacina. Como os magos, os adivinhos, os astrólogos e o geomantes que cercavam a corte, nenhum rei respeitado da Idade das Trevas podia ficar sem o seu séqüito de comacinos. Durante seu reinado, eles construíam seus palácios, suas capelas e suas igrejas; por ocasião de sua morte, impressionantes mausoléus, como o de Teodorico em Ravena, na Itália, ou de Estevaldo em Repton, na Inglaterra. Essas igrejas e esses mausoléus eram o repositório do conhecimento dos comacinos sobre a geometria sagrada e a arte de construir.O venerável Bede, em suas Lives of the Abbots, conta-nos que, no ano de 674, o rei Ecgfrith da Northúmbria decidiu construir um mosteiro para Benedito, o homem santo local. Para tanto, doou 8.400 acres do seu próprio estado, em Wearmouth. “Após não mais de um ano da fundação do mosteiro, Benedito cruzou o mar e veio a Gaul e procurou, encontrou e levou de volta com ele os maçons que deveriam erigir para ele uma igreja no estilo romano que ele sempre gostara”.As igrejas de pedra da Northúmbria e as obras-primas erigidas após a renascença, instigadas pelo imperador Carlos Magno, apresentam um desenvolvimento gradual em complexidade e sofisticação. Um ponto de referência capital neste processo é a Capela Palatina de Aachen (Aix-la-Chapele). Uma igreja redonda, baseada no octograma, a capela apresenta um retorno de influências do Império Oriental, que naquela época ainda florescia ao redor de Constantinopla. Todavia, igrejas contemporâneas na Inglaterra apresentam um base geométrica mais simples. A análise de muitas igrejas saxônicas de Essex demostrou que retângulos de raiz 3, 4, 5, 6 e mesmo 7 eram gerados para as plantas baixas por meio de um método simples de construção. As igrejas de Inworth, Streethall, Checkney, Hadstock, Little Bardfield, Fobbing, Corringham e White Roding possuem razões comprimento/largura que se aproximam da raiz 3. A proporção geométrica, incomum em tempos posteriores, era o resultado do esboço dos fossos da fundação por meio de uma corda, justamente como a prática egípcia antiga.A orientação da lenha do centro era determinada pela observação direta do nascer do sol, no dia do padroeiro. O mestre maçom demarcava a largura pré-estabelecida da igreja ao sul da linha do centro. Um assistente caminhava então para a extremidade norte da mesma linha, arreando a corda. Depois, traçava-se um quadrado e, do quadrado, fazendo-se um retângulo de raiz 2. A diagonal desse retângulo era então tomada com a corda e dessa maneira se obtinha um retângulo de raiz 3. O retângulo da planta baixa da nave podia então ser completado, usando-se a corda para medir a igualdade das diagonais.Esse método parece particularmente saxão, pois a igrejas normandas posteriores da área foram construídas geralmente com base no quadrado duplo, o ad quatratum. Os maçons de Carlos Magno utilizaram os métodos adotados posteriormente pelos normandos, e esses métodos “bárbaros” foram relegados à arena da arquitetura secular. A arquitetura de Carlos Magno e as suas imitações foram revitalização consciente da corrente principal dos métodos romanos, utilizados na famosa igreja redonda de San Vitale em Ravena, na Itália. Essa estrutura microcósmica, cujo objetivo foi demonstrado aos cognoscenti por um ladrilho feito na forma de um labirinto, foi construída no século VI por maçons de Constantinopla que haviam absorvido a geometria asiática e alguns dos seus métodos de construção. Todavia, foi só muitos séculos mais tarde que um influxo de idéias árabes foi combinado com uma consciência romana desenvolvida para criar as grandes catedrais do período gótico. A infusão de idéias emprestadas do mundo islâmico marcou um desenvolvimento importante na história da arquitetura sagrada ocidental. As idéias e as práticas geométricas do mundo clássico tardio foram aprendidas pelos árabes quando eles conquistaram cidades universitárias de importância vital, como Alexandria, muitos séculos antes. Textos como os Elementos de Geometria de Euclides foram traduzidos para o árabe e aplicados à nova arquitetura sagrada exigida pela nascente fé do Islã. Grandes progressos em astronomia, arquitetura e alquimia foram conseguidos pelos árabes, que antes estavam muitos séculos atrás de suas contrapartes européias.Por volta do século XI, todavia, com a emergência de estados nacionais relativamente estáveis, as técnicas de construção na Europa chegaram a um alto ponto de perfeição no estilo românico, sobrepujando até mesmo as melhores obras apresentadas pelo velho Império Romano. A construção com largos arcos fora dominada e os construtores haviam aperfeiçoado tanto as junções de argamassa, que um cronista do século XII comentou que as pedras da catedral de Old Sarum, iniciada em 1102, estavam tão bem colocadas, que se poderia pensar que toda a obra feita era feita de uma única rocha.A esse elevado nível de perfeição somou-se um novo elemento – o arco pontiagudo, uma revolução geométrica originária da arquitetura islâmica. Afirma-se que o arco pontiagudo teve origem na Europa, no Mosteiro beneditino italiano de Monte Cassino, construído entre 1066 e 1071. Alguns, se não todos eles, dentre os maçons que trabalharam nesse projeto, eram cidadãos de Amalfi, uma república comercial italiana que possuía postos comercias em lugares tão distantes quanto Bagdad. Com esse intercâmbio, foi só uma questão de tempo para que os segredos da geometria dos maçons árabes fossem incorporados à arquitetura sagrada ocidental, para formarem um novo estilo transcendente – agora conhecido universalmente por estilo gótico, nome pejorativo que lhe foi dado no século XVIII.O arco pontiagudo que introduziu essa revolução é produzido pela interseção de dois arcos. Em sua forma perfeita, esse arco é a metade posterior do vesica piscis. É estranha a coincidência de que o patrono de Amalfi seja Santo André. Aquilo que é tido como suas relíquias ainda repousa lá e sua efígie dourada segura um peixe – o emblema do VESICA.Embora os pacíficos comerciantes de Amalfi importassem o arco pontiagudo, os outros segredos maçônicos do Islã não foram conseguidos sob a égide do comércio. A 27 de novembro de 1095, o Papa Urbano II conclamou a cristandade para liberar os lugares santos e devolvê-los ao cristianismo. Milhares de homens piedosos, sacerdotes, monges, mercenários, soldados regulares e oportunistas atenderam ao chamado do Pontífice. A Primeira Cruzada foi bem sucedida. Nicéia foi capturada em 1097; no ano seguinte caiu Antioquia e a 15 de julho de 1089 a cidade santa de Jerusalém; rendeu-se aos exércitos do cristianismo após um cerco de apenas seis semanas.Com esse sucesso, os “francos” como eram conhecidos os cristãos ocidentais, prosseguiram na obra de consolidação de suas conquistas. Como na Inglaterra, trinta anos antes, o país conquistado foi tornado seguro para os novos senhores por meio do reforço de velhos castelos e com a construção de novos, em pontos estratégicos por todo o país. Os maçons empregados para a construção desses castelos utilizaram o trabalho escravo, que sem dúvida incluiu uma boa quantidade de maçons árabes, pois seus desenhos incorporam muitas características desconhecidas dos artífices europeus.O entusiasmo dos maçons daquele período são demonstrados pela rapidez espantosa com que as novas idéias conquistaram a Europa. A estrutura completa da abóbada de pedra reforçada com traves, conhecida apenas na Pérsia e na Armênia antes do ano 1100, foi utilizada na distante Catedral de Durham já em 1104. Em Gales, a Abadia de Neath foi construída por um dos maçons do rei Henrique I, Lalys, um prisioneiro de guerra sarraceno. Suas técnicas, aprendidas no Oriente Médio de uma tradição isolada, foram sem dúvida transmitidas aos maçons ingleses e galeses que trabalharam com ele nesse projeto.Outro elemento importante na época, foi a redescoberta das obras de Euclides, o geômetra grego. Sua obra fora considerada perdida para a Europa, com a queda do Império Romano e sobrevivera apenas nas traduções árabes. Por volta de 1120, o erudito inglês Adelard of Bath fez uma tradução dos Elementos do árabe para o latim, que os tornou acessíveis pela primeira vez aos geômetras e maçons europeus. O modo de transmissão dessa obra seminal para a Inglaterra não é conhecido, mas os Cavaleiros Templários, que eram o repositório de muito saber arcano tradicional, podem tê-la obtido de uma fonte conquistada. Ao longo dos séculos XII e XIII, foram desenvolvidas e refinadas as primeiras formas góticas. Os métodos islâmicos foram estudados e incorporados numa nova linguagem forma que passou de mão em mão com uma explosão de simbolismo místico. As grandes catedrais dessa época, como as de Chartres e de Paris (Notre Dame), apareceram numa forma completamente nova, num tempo consideravelmente curto. Sua construção, executada com um fervor literalmente religioso, continua sendo uma proeza de organização.Uma tradição isolada, mas paralela da arquitetura de igrejas, estava seguindo o seu curso. Conquanto as igrejas redondas configurem um tema contínuo, embora fragmentado, ao longo de toda a arquitetura sagrada do mundo cristão, elas ocupam um lugar especial e um pouco herético no esquema da geometria sagrada. O edifício redondo ocupou um lugar especial na iconografia cristã, pois fora a forma escolhida para o Santo Sepulcro que uma vez marcara o lugar do túmulo de Cristo e o centro do mundo. Como a forma circular desses edifícios representasse a reprodução microcósmica do mundo, as igrejas redondas representavam um toda a pare os micro-cosmos locais que ocupavam o omphalos geomântico local.As igrejas redondas derivaram originalmente dos templos pagãos primitivos da mesma forma. Os templos romanos redondos de Tivoli e Spalato, que sobreviveram até aos tempos modernos, são típicos dos santuários que inspiraram os geômetras sagrados cristãos. O templo de Tivoli foi baseado no modelo grego, com colunas externas, mas o de Spalato, que fazia parte do complexo do palácio do imperador Diocleciano, possuía colunas internas. Esse templo, planejado segundo o octógono, como muitas igrejas templárias posteriores, formou o protótipo dos santuários cristãos primitivos, tais como o de San Vitale em Ravena, que por sua vez influiu sobre o Santo Sepulcro em Jerusalém e sobre a Capela de Carlos Magno.Como os templos pagãos, as igrejas redondas eram micocosmos do mundo. Na Idade Média tardia, elas tornaram-se a prerrogativa dos Cavaleiros Templários. A Ordem do Templo foi constituída em 1118 em Jerusalém, com a função aparente de prover proteção aos peregrinos da Terra Santa. O seu poder cresceu, e logo a Ordem se tornou fabulosamente rica e capaz de erigir capelas e igrejas por toda a Cristandade (vide a igreja do Templo em Londres). A forma redonda da igreja tornou-se relacionada com a Ordem, e no centro de suas igrejas não havia nenhum altar, mas sim um cubo perfeito, de pedra talhada, que era um dos mistérios dos Templários.A ordem foi extinta em 1314 e muitos dos seus oficiais mais graduados foram sentenciados à pena de morte pelas autoridades de Filipe V de França. Antes de sua extinção os Templários construíram templos redondos por toda a Inglaterra: Cambridge, Bristow, Canterbury, Dover, Warwick. Mas o de Londres era a sua casa principal, por ter sido construído segundo a forma do templo que está próximo do sepulcro de Cristo, em Jerusalém. Atualmente, apenas seis igrejas redondas existem nas Ilhas Britânicas, duas delas em ruínas. A igreja do Templo em Londres teve a sua cúpula destruída pelos alemães na 2ª Guerra Mundial, mas foi reconstruída. Como já dito, as igrejas redondas pertencem a uma tradição separada da corrente principal da geometria sagrada eclesiástica. Com a extinção dos Templários, a forma redonda das igrejas foi eliminada, até que a Renascença a redescobrisse, diretamente das fontes pagãs antigas. Mas foi novamente suprimida, quando a Igreja reconheceu as suas origens. A forma redonda, ao contrário de outros padrões tais como a Cruz Latina, ao representava o corpo de um homem ou o corpo de Deus. Ao contrário, representava o mundo, o domínio da matéria e, em termos cristãos, as forças satânicas (na Idade Média satã era figurado como Rex Mundi – o rei do mundo). No costume Templário, essa materialidade era enfatizada pelo cubo que se situava no centro da rotunda. O cubo no interior do círculo representava a terra nos céus, a fusão dos poderes considerados heréticos pelos cristãos medievais, donde a perseguição aos alquimistas, magos e heréticos que se empenhavam nessa fusão. Com esse simbolismo exposto, não foi difícil provar a acusação de heresia contra os Templários. Princípios islâmicos públicos, derivados da ala mística do maometismo, os Sufis, só serviram para amaldiçoar ainda mais os Templários.Por outro lado, o conhecimento técnico islâmico era de outra natureza. E apareceu por meio de um conjunto de circunstâncias, um segundo período de influência islâmica que deveria varrer o gótico chamado puro de Chartres. Durante o século XIII, as hordas mongóis saíram de sua base na Ásia Central e se converteram numa séria ameaça ao Oriente Médio e à Europa. Após a primeira fase de expansão, o Império Mongol estava consolidado com seu posto avançado na Pérsia, sob o governo de um vice-rei, que atendia pelo título de ILKHAN. Tendo deixado de representar uma ameaça à Cristandade, os mongóis logo foram vistos como aliados contra os turcos. Vários reis cristãos enviaram emissários a sucessivos IlKhans, a fim de cultivar essa aliança. Digno de nota foi o Olkhan Arghun (1284-1291), que manteve relações com muitos estados cristãos. Ele chegou a enviar uma embaixada a Londres, em 1289. Em troca, o rei Eduardo I da Inglaterra enviou uma missão comandada por Sir Geoffrey Langley à Pérsia. Langley participara de uma cruzada com o rei no começo dos anos 70 e viajara à Pérsia via Constantinopla e Trebizonda, em 1292. Tais embaixadas eram um canal para a transmissão de novos conhecimentos. Os arquitetos asiáticos misturaram as suas técnicas com a tradição islâmica persa e aos poucos o seu estilo foi transformado pelos maçons europeus.Um edifício do período Ilkhan que exerceu grande influência na Europa foi o famoso mausoléu do Ilkhan Uljaitu, em Sultaneih. No início do século XX, o erudito alemão Ernst Diez fez estudo completo desse memorial. Toda a sua estrutura é determinada por dois quadrados interpenetrados que formam um octógono. A partir da base octogonal, derivou-se a elevação, que triângulos e quadrados. A altura do mausoléu, medida por M. Dieulafoy nos anos 80 do século XIX, é de 51 metros e o diâmetro interno tem exatamente a metade. Um sistema de razões derivadas geometricamente, foi a origem básica dessas harmonias, ao passo que o diâmetro principal dos pilares, que servira aos gregos como módulos, os arquitetos persas levaram essa medida para as dimensões dos arcos ou domos, em relações determinadas e proporcionais às outras partes do mausoléu. Neste mausoléu, o ponto básico de partida foi a dimensão do diâmetro da câmara mortuária.A arquitetura deste mausoléu foi o ponto de partida que influenciou o octógono da Catedral de Ely, no leste da Inglaterra. A origem oriental desta geometria não deteve os mestres maçons no desenvolvimento de seus projetos. Como tecnólogos progressistas, eles acolheram com prazer as novas idéias orientais e as incorporaram às suas últimas obras. Os princípios transcendentes foram adotados por homens de saber, cuja compreensão do simbolismo os capacitara a trabalhar com novas e insuspeitadas técnicas. O conhecimento acumulado da Pérsia e de outros países do Oriente Médio foi logo aumento, com informações provenientes de outros lugares. Em 1293, missionários cristãos foram da Itália à China, e em 1295 Marco Pólo retornou a Veneza, vindo de Pequim. Com esse intercâmbio sem precedentes, eram inevitáveis novas geometrias sagradas. Um exemplo disso e o Grande Salão da Piazza della Ragione, em Pádua. Foi desenhado por um frade agostiniano chamado Frate Giovanni, por volta de 1306. Giovanni trabalhara em muitos lugares da Europa e da Ásia e trouxera planos e desenhos dos edifícios que vira. Em Pádua, reproduziu um vasto teto de vigas que vira na Índia, e que media 240 por 84 pés.Outras influências orientais podem ser demonstradas pelo aparecimento simultâneo de temas exóticos em lugares bastante distantes entre si. O arco de gola, em que os arcos que formam o arco são voltados para fora e continuam como uma característica arquitetônica sobre a porta ou janela, apareceu simultaneamente tanto em Veneza quanto na Inglaterra. Detalhes da porta de St. Mary Redcliffe, em Bristol, e também na catedral dessa cidade e no castelo de Berkeley, também apresentam uma influência oriental inconfundível, que pode ser comparada com a obra de Lalys, em Neath.As visitas de registradores desses detalhes arquitetônicos locais, tais como as de Simon Simeon e Hgh, o Iluminador, na Terra Santa em 1323, serviram para reforçar o interesse nos círculos monásticos pelo desenho oriental. O estilo “perpendicular” na Inglaterra, que surgiu por volta do final do século XIV, foi prenunciado pelos hexágonos alongados dos edifícios muçulmanos egípcios do século XIII. Os elementos verticais que cruzam a curva de um arco, uma característica importante do desenho da Capela do King’s College em Cambridge (iniciada em 1446), já existiam no Mausoléu de Mustapha Pasha no Cairo, construído entre 1269 e 1273. Os maçons da Europa, embebidos em conhecimentos geométricos, assimilaram prontamente as técnicas da arquitetura simbólica do Islã, realçando-a e trazendo-a para uma nova era. Eles nos legaram, ao longo dos séculos todas as obras de arte que são o deleite dos olhos e dos sentidos dos amantes da cultura e da beleza universal. Devido a isso, os nossos Irmãos Operativos são verdadeiros Benfeitores da Humanidade.,
ANTÓNIO ROCHA FADISTAM.'.I.'., Loja Cayrú 762 GOERJ / GOB - Brasil

AS VIRTUDES - A ESPERANÇA

LIBERDADE IGUALDADE FRATERNIDADE

AS VIRTUDES:


ESPERANÇA


Do latim sperare (esperar, desejar, antever com otimismo).
Sentimento que leva o homem a olhar para o futuro, considerando-o portador de condições melhores que as oferecidas pelo presente, de tal sorte que a luta pela vida e os sofrimentos são enfrentados como contingências passageiras, na marcha para um fim mais alto e de maior valor. Do ponto de vista teológico, a Esperança é uma virtude sobrenatural, que leva o homem a desejar Deus, como bem supremo.
Genericamente, a esperança é toda a tendência para um bem futuro e possível, mas incerto. Psicologicamente, tensão própria de quem se sente privado de um bem ardentemente desejado (imperfeições ou paixões), mas que julga poder alcançar por si mesmo ou por outrem. A esperança diz respeito aos bens árduos e difíceis, porque não dependem apenas da vontade de quem os espera, mas também de circunstâncias ou vontades alheias, e que, por isso, a tornam de algum modo, incerta e falível. Justaposta às esperanças do dia-a-dia, há a grande esperança, ou seja, um vínculo permanente entre a espécie e o seu criador.
A Esperança, sendo algo infuso, faz com que o nosso pensamento ultrapasse tempo e espaço e penetre na imensidão do espaço infinito. Assim, de posse desta virtude, esquecemo-nos momentaneamente das dores, dos sacrifícios, das doenças, das dificuldades e lembramo-nos somente da felicidade regida pela paz e tranqüilidade de nossas tensões. Isso não é utopia, é a dimensão do eu que transcende a si mesmo rumo à espiritualidade superior. Esperança é uma das três virtudes teologais, ou seja, aquelas que dependem de dons divinos: Fé, Esperança e Caritas. As virtudes teologais visam a obter a bem-aventurança.


Para nós maçons e mais racionais, esperança é o somatório final de nossos projetos, a expectativa de alcançarmos os objetivos, sem depender sómente do divino ou dos mistérios da Natureza, mas sim do nosso trabalho, principalmente. Temos consciência de que pouco adianta esperarmos que os bens materiais e mesmo os lances de extrema felicidade inesperada, conhecidos como sorte, podem ou não acontecer, dependendo mais do meio em que vivemos do que da nossa mera expectativa.
Como devemos combater incessantemente a ignorância, o fanatismo, a superstição, e sabemos disso desde antes de nossa Iniciação, devemos ficar cientes de que nada se constrói sem trabalho. Para termos a obra do edicio social construído, temos que colocar pedra sobre pedra, já desbastada, de forma planejada e não esperar que elas caiam do céu em seu devido lugar.
Temos que ter esperança sim, de que com esforço, conseguiremos atingir nosso fim, e de que aplicando nosso conhecimento com as virtudes que tirarmos do simbolismo, teremos sucesso. Ela é uma virtude quando antecedida pela Força do malho e a vontade Aplicada do Cinzel. É uma expectativa justa e que merece obter resultado.
A Esperança advinda da ignorância, da simples razão de não termos conhecimento, nos arrasta para o comodismo e consequente falta de objetivos, sempre a espera de que algo aconteça ou alguém faça por nós.

Marco Piva - MI

Bibliografia

- Pequeno Tratado das Grandes Virtudes – Sponville, André C. de

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

O MUNDO EM GUERRA

Vivemos o inicio do século XXI em meio a guerras, tal qual nossos antepassados. Mudou o que na humanidade? A civilização? A tecnologia? As ciências? Às vezes parece que nada mudou, apesar dos avanços tecnológicos. O homem continua sendo o mesmo ser primitivo, bruto e instintivo, caso não haja uma educação adequada (adestramento, na verdade), um convívio que marque bem os limties da responsabilidade, dos direitos e das obrigações.
O fanatismo substituiu o instinto básico da sobrevivência (fome e reprodução) que eram os motivos pelos quais os homens se matavam no principio da civilização. 
Com o tempo, ele aprendeu a produzir, trabalhar e comercializar em coletividade, todavia, não conseguiu o principal: Respeitar a liberdade de pensar dos seus semelhantes.  O homem deseja poder, sempre, é mais forte do que a necessidade de se alimentar até. Desde as pequenas atitudes, ele demosntra que deseja ser superior, mandar, ter mais que o outro. Isso é poder.
Uma das formas mais estúpidas e primitivas de poder, é o dominio da mente alheia. O desejo de conduzir pessoas pelo seu pensamento. 
Isso vem se tronando mais forte a cada século. Ao perder o poder material (escravidão) e fisico sobre os outros homens, ele passa a exigir dos menos dotados de razão, de conhecimento, de dircenimento, que o imite, que o siga, que seja fiel ao seu pensamento e não que desenvolva a sua própria maneira de pensar.
Quero crer que a maneira mais cruel de escravizar o homem atual, é pelo fanatismo religioso, dado que o fanatismo político vem se esvaindo com a queda do comunismo, ultimo grande sistema dominador de mentes no mundo, sem entrar nas considerações positivas e negativas que o sistema apresentou durante sua existência. Alguns poucos paises e grupos ainda persistem em mantê-lo vivo apesar das dificuldades que encontram, mas ele está agonizante. 
O sistema capitalista global toma conta rapidamente dos quatro cantos do mundo, até por uma questão de necessidade. Cruel às vezes, mas sem substituto ainda. 
Voltando ao fanatismo religioso, é o que considero mais imoral, mais prejudicial e covarde, dado que atinge o homem ignorante em sua boa fé, em seus sentimentos mais puros, que é a FÈ, que pdoemos chamar de Esperança. Fé nada mais é do que esperança. Ningue´m conhece nada, ninguém sabe nada na verdade, temos ou criamos expectativas e queremos crer que isso ou aquilo acontecerá um dia, vivos ou mortos. Certeza, ninguem tem de nada.
os mais ladinos e hipócritas, usam a religião como meio de conduzir massas. A isso tem se prestado as religiões no decorrer dos anos. Elas serviram em uma época apr aunir as pessoas, é bem verdade, mas também apra radicalizar e confrontar.
Vejamos quantos seres humanos morreram nesses séculos d ecivilização por questões religiosas? Nãot emos ocmo mensurar isso, claro. Na verdade, a maioria das guerras, tem como pano d efundo a intolerancia racial e religiosa. Nada mais que isso. 
As religiões que foram um movimento criados para religar o homem a Deus ou seu criador (significado da palavra religião), acabou se tornando um fator de desagregação, ódio eterno, vingança. 
Como prova disso, basta analisarmos o ódio profundo entre judfeus e árabes, em aprticular os palestinos, que sao povos da mesma origem na verdade. 
Judeus e palestinos são povos originários daquela região. 
Por que o ódio e a guerra? Por causa de uma terra estéril que nada produz? Porque nela andou jesus?Não, nenhuma das duas religiões predominantes ali, judaica e muçulmana são cristãs. nenhuma delas crê em Jesus como o Messias e sim como mais um profeta, entre tantos outros. 
Os fundamentos básicos do islamismo e do judaísmo, embroa com diferenças marcantes, mostram muita semelhança em alguns pontos, por terem a mesma origem. As religiões, na verdade, são dissidências umas das outras, ocorridas no correr de muitos anos. O próprio cristinismo é uma delas, parte do judaísmo que crê na chegada do Messias (Jesus, o Cristo de Nazaré), que se baseia em sua palavra no Novo testamento, ao passo que o judaísmo ortodoxo crê que ainda não chegou o Messias.  Jesus era judeu e não criou nenhuma nova religião, ao contrário, defendia a religião judaica, apenas trouxe uma nova concepção das escrituras. Explicou-as com suas parábolas, e, como filósofo que era, trasnmitiu ensimantos baseados no amor fraternal. Os oportunistas de plantão, que semrpe existiram, no decorrer dos anos, criaram uma nova religião ou movimento religioso que deu na igreja católica. 
Isso ocorreu mais de 200 anos depois da morte de Cristo, e foi com a intenção de salvar o Império Romano, pois o movimento cristão ja era forte e foi melhor aderir do que enfrentar.
Voltando aos dias de hoje, se temos esse ódio mortal (literalmente) entre judeus e árabes/palestinos, é por quetões de fanatismo religioso. Não há razão, não há na verdade, a necessidade de ter a posse d euma terra que nada produz. Sómente o fanatismo e o radicalismo de ambas as aprtes.
Ja pensaram se o Brasil doasse uma parte de seu território para um desses povos e els aceitassem se mudar para essa terra? Longe o bastante para  esquecerem uns dos outros. Viverem felizes para sempre, com terras boas, produtivas, clima temperado, sem calor excessivo, sem frio demais. Um paraiso. Mas isso não interessa quano o homem está cego pelo fanatismo, pela ignorancia.
Agora, indo ao encontro da filosofia do rito Moderno, é preciso esclarecer o homem, educá-lo de maneira que ele seja livre. Livre a ponto de discordar de tudo e todos até, mas nunca de combater idéias com armas. Livre a ponto de debater, discutir e fazer valer seus direitos, mas nunca de tentar fanatizar o seu semelhante, dando liberdade de consciência às pessoas. 
para que isso funcione, só precisamos de um detalhe: Que todos tenham educação semelhante e da melhor qualidade. que todos tenham direito e acesso a essa liberdade, podenso inclusive praticar e defender os pontos d evista de sua crença, mas sem nunca exigir que os semais a sigam também ou que submeta a regras criadas em cima de hipóteses e imaginações. Deus nunca privilegiou ninguém, comprovadamente, para ditar regras de religiosidade ou comportamento. 
Temos uma vida para viver e aproveitá-la da melhor forma possível, e não é com guerras que aproveitaremos nossa curta passagem pela vida, a grande oportunidade que tivemos de vir a esse mundo e encarnarmos como seres humanos. Saibamos aproveitar essa chacne convivendo em paz, em harmonia, coletivamente, auxiliando-nos mutuamente, amparando-nos quando necessário, ensinando, transmitindo nossos conehcimentos, oq ue nos dá mais prazer do que o de receber qualquer presente.
A lição é essa, que façamos de nosso conhecimento dos simbolos maçônicos, da fraternidade que aprendemos a viver, a base sólida para uma convivência perfeita. isso não demagogia nem sonho barato, é apenas o uso da razão. Não rpecismaos de fanatismo algum, apenas de liberdade.