quinta-feira, 23 de julho de 2009

ANIVERSÁRIO DE LOJA / NOVA ADMINSITRAÇÃO

Neste mês de julho de 2009, mais precisamente no dia 26, comemoramos quatro anos de fundação da Loja. No mesmo mês, inicia o quinto ano de vida portanto e com nova administração que para nosso orgulho,vem liderada por um jovem irmão, iniciado, elevado e exaltado na própria Loja.
Somos uma Loja atípica, se comparadas a outras, principalmente a Lojas Universitárias. Todas elas, normalmente, são patrocinadas por uma ou mais Lojas convencionais, formadas por diversos mestres. A nossa Loja, por uma serie de circunstancias, começou sem "padrinhos". Teve apoio sim dos fundadores, irmãos de Brusque e Florianópolis como ja contamos na história da Loja, mas padrinhos mesmo, que bancassem as finaças, a presença, as instruções, não.
Faltou-nos o alicerce necessário num processo de fundação de uma Loja, como todos sabem, importante para dar sustentabilidade aos novos irmãos, mestres comprometidos com o planejamento.
Parece que, apesar disso, a Loja toma seu caminho. Ainda estamos pagando o preço da falta do apoio inicial sim, pois estamos nos reunindo em Joinville, a 65 km de Jaraguá do Sul, nossa séde
e, por certo, ja há um desgaste com o traslado, horário, mesmo sendo mensal e com a falta de mais mestres experientes, até para contraporem a minha natural liderança, não por excesso de virtudes, mas por ser a única referência até agora.
Isso mesmo, é preciso que haja, não contestadores apenas, mas quem de outras opiniões, de Mestres experientes e além disso, apoio também nas decisões importantes que devemos tomar. Naturalmente há um desgaste de minha imagem e os irmãos acabam cansando de minha presença, de minha palavra, de minhas opiniões que são sempre ouvidas, todas as sessões da Loja. Isso é normal.
Ja ouviram falar que a cria se volta contra o criador? Pois é, isso é uma verdae inconteste, eu ja passei por isso antes.
Mas não é uma situação de toda ruim, pois isso lhes dá personalidade, autonomia, liberdade para tentar, para fazer, aprenderem a tomar decisões e mesmo sendo mais jovens, devem aprende-lo a fazer sob qualquer circunstancia.
É hora de começar a me recolher, não abandonar, mas deixar que remem o barco na direção desejada, como fiz na ARLS Arquitetos do Progresso, 2304, em São Paulo, da qual fui fundador também e Venerável por 6 anos (3 mandatos) e onde começamos em tres ou quatro também. Acabei me especializando nessas situações atípicas.
Nenhuma dessas duas Lojas foi criada por dissidências ou brigas, que fique claro. Foram circunstancias difertentes e com muita coragem para enfrentar os desafios que sabíamos, surgiriam. Foram vencidos, temos que admitir, mesmo deixando alguns desagrados apra trás.
Agora, iniciando esse novo período, o Ir. Diogo que vem à frente da Oficina, contando comigo inclusive na admiistração, tem já uma base para seguirmos. Somos 17 membros depois desses quatro anos. Começamos com um, portanto houve um aumento de 1700 % no Quadro.
Um economista diria que é um aumento fabuloso, seja lá qual for o objeto do índice.
Essa base ainda não está tão sólida a ponto de relaxarmos. Muitos dos irmãos que hoje estão no quadro, eu imagino, ainda nos deixarão pelo caminho. Infelizmente é a normalidade da Maçoanria brasileira. Não suportam a carga, não se prendem a compromissos ou buscam outras coisas, de diferentes responsabildiades e seguem seus cmainhos naturalmente. Mas gostaria de me surpreender e ao fim de dois ou quatro anos, constatar que nenhum deles nos deixou. Seria uma grande alegria.
Por outro lado, muitos virão. Buscaremos equilibrar as indicações de maneira que haja um mesmo peso entre jovens estudantes e jovens ja de alguma experiência, na faixa acima de 25 anos, alguns ja casados, profissionalmente estabelecidos, enfim, mais estabilizados na vida pessoal. É preciso esse equilibrio, pois a experiencia trazida da vida, segura nosso planejamento, a condução dos projetos, a seriedade dos estudos simbólicos, a responsabilidade do que assumirmos, a participação consciente nos debates que promovemos em Loja e nas confraternizações familaires.
O caminho que se abre à frente é muito bom, tem amplo espaço para a criatividade dos jovens, temos planos de ter uma séde própria, mais cedo ou mais tarde.
Estamos otimistas e não vamos deixar isso se trasnformar em desânimo.

A Maçonaria brasileria passa, a meu ver, por um período de transição, que só será visto daqui alguns anos. Saimos do marasmo em que ela se meteu ao adotar a Maçonaria anglo-americana, religiosa e introspectiva e abandonarmos a Maçonaria francesa do Grande Oriente da França, de grandes conquistas sócio-polítcas, como acontece até nossos dias naquele país.
Passamos a "orar" e a só cumprirmos a ritualística nos templos e deixamos de lado a política e sua importancia na sociedade e na construção do progresso da nação.
Afundamos junto com a sociedade que, desamparada, ve hoje surgir, todos so dias, escândalos de fundo ético. Falta uma moral nacional, falta comportamenteo ético aos homens publicos (grande parte deles). E nós? Onde estamos? Incluidos nesse rol ou assistindo a tudo de braços cruzados?
Temos culpa também nisso, pois paramos de nos "intrometer" em poítica, ou seja, fechamos os olhos para os polítcos e seus desmandos. Deixmaos de participar. Deixmaos de iniciar homens que exerciam (boa) liderança na sociedade e passamos a nivelar por baixo, buscando quantidade e não qualidade. Não avaliamos devidamente, em nossos processos seletivos, a formação moral e intelectual do candidato e sim, muito mais, seu nível econômico ou grau de amizade com o "padrinho".
Mas isso tende a diminuir e acabar em algum tempo, ou eles acabam com a Instituição.
Creio que haverá uma seleção natural que eliminará esses descompromissados com os verdadeiros objetivos da Maçoanria, de elevar o homem pelas Virtudes encontradas em seu simbolismo, que combate os vícios morais e torna-se exemplo na sociedae em que vive e voltaremos a ser participativos na vida social e política do páis. daremos bons exemplos a nossos filhos, sobrinhos, amigos, colegas. Seremos nós, bons cidadãos, os motores de propulsão da sociedade e não pacatos e omissos bons rapazes que vão a reuniões vazias na expectativa de um bom jantarzinho.
A critica é pessoal e consciente. que fique claro.
Se ainda estamos na Ordem é porque não perdemos a esperança de que essa reviravolta aconteça em breve e que possamos ver os resultados se refletirem nas comunidades em que vivemos e transitamos. Claro que isso não é uma responsabildiade só da maçoanria, mas é de todos os maçons sim. Se as outras sociedade, entidades de classe, ONGs, etc, não fizerem sua parte, é com eles, façamos a nossa e deixemos que eles vejam em nós o incentivo que eles necessitam, o bom exemplo!
Vamos nos mexer. A nossa Loja é jovem. Temos tempo pela frente. os irmãos são jovens, teem muito o que fazer, "a Pedra bruta está apenas desbastada, portanto a hora do repouso ainda não chegou ..."